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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Entrevista à Assistente Social do AEE

João - Qual o cargo que ocupa nesta escola?
Carla –Sou assistente social do agrupamento.
João - Há quantos anos trabalha na Escola Sebastião da Gama?
Carla – Este é o terceiro ano lectivo que estou a trabalhar no agrupamento.
João - Se lhe pedisse para se auto-descrever utilizando apenas 5 palavras, quais é que escolheria?
Carla - Persistente, lutadora, flexível, fiel e positiva.
João - Quais são os seus passatempos preferidos?
Carla  - Ir ao cinema , ler,  ouvir música, passear e conversar.
João - Qual foi o brinquedo que lhe fez viver os melhores momentos da sua infância?
Carla  - Um Nenuco, que ainda guardo.                                                                                          
João - Se fosse passar uns tempos numa ilha deserta, que livro, CD e filme levaria?
Carla – O filme que levaria era o “UP”, que é um filme em desenhos animados e o “Destino de Amelie Poulain”. Quanto à música tenho gostos muito diversificados. Assim, se fosse para uma ilha tanto podia levar um álbum de Lhasa de Sela, como Nick Cave. Para ler acho que ia levar o “Como Água para Chocolate” de Laura Esquivel que é uma escritora mexicana, cujos livros nos fazem “viajar”…
João - O que é para si o Natal?
Carla  - O Natal é uma época em que temos oportunidade de nos aproximarmos das pessoas de quem mais gostamos. Tenho pena que nos dias de hoje as pessoas, no seu dia a dia, não tenham tempo para si e para os outros.
João  - Que presente gostaria de receber neste Natal?
Carla - Quando tinha a tua idade pedia sempre um brinquedo. Achava estranho quando ouvia os adultos a pedirem paz, saúde e amor. Entretanto os anos passaram e os meus interesses mudaram. Por isso, agora peço aquilo que antes achava estranho (paz, saúde, amor). Isto não significa que não valorize os bens materiais, mas estes têm uma importância relativa.

Queria agradecer à vossa turma a oportunidade de fazer esta entrevista, pois obrigou-me a parar um bocado para reflectir.

Bom Natal e um Excelente 2012.     




quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Feliz Natal

Filhoses é um doce de Natal
Estrelas e iluminações são bonitas de se ver
Luzes de Natal são de muitas cores
Ir à igreja assistir à Missa do Galo
Zeloso com as figuras do presépio

Noite de Natal
Alegria e felicidade em todos os lares
Tantos presentes para receber        
Azevias para comer
Lista das prendas eu vou fazer

               Autora: Beatriz Faria

Feliz Natal

Família reunida 
É no Natal
Lá em casa faz-se o presépio e a árvore de Natal
Imaginem se estivessem presentes no dia do nascimento de Jesus
Zelar pelos outros

Adoro o Natal porque revejo a minha família
Amor e carinho são no Natal
Tantos presentes que há debaixo da árvore de Natal
Amai Jesus, o nosso salvador!
Lápis, jogos recebemos tudo no Natal

                                      Autor: Diogo Anastácio
                                                                                   

domingo, 11 de dezembro de 2011

Natal é ...



Natal é
Amor
Ternura
Alegria e
Luz !!!
Boas Festas e um Santo e Feliz Natal

Mensagem de Natal

Neste mês em que JESUS nasceu
Vamos dar as mãos
E deixar que a luz do Natal
Brilhe no nosso coração !!!

77palavras@gmail.com

A escritora, Margarida Fonseca Santos, já publicou a nossa história no blogue: http://www.77palavras.blogspot.com/

A Estrela azul
Era uma vez uma estrela que um dia mudou de cor. Ficou azul.
Ela ficou assustada e foi ao Dr. Colorido. Este disse-lhe que ela sofria de pintite aguda, doença rara e sem cura.
            A estrela ficou triste e chorou bastante, até que uma lágrima caiu na face da Sra. Toupeira, vestindo-a também de azul.
            A Sra. Toupeira pulou de alegria.
            A Estrela ao vê-la tão feliz percebeu que a doença não era grave.   

Canção: "A todos um Bom Natal"

Hip Hop de Natal

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entrevista ao Professor José João Espadinha

Jornalista - Gosta de ser professor? Porquê?
Prof. José João- Sim, por ter experimentado.
Jornalista - Há quantos anos trabalha na Escola Sebastião da Gama?
Prof. José João - Há 7 anos.
Jornalista - Qual o cargo que ocupa nesta escola?
Prof. José João - Sub-diretor do Agrupamento de Escolas.
Jornalista - A Escola dos nossos dias, certamente que é diferente da Escola que frequentou. O que mudou?
Prof. José João - A relação professor/aluno e os equipamentos.
Jornalista - O que é para si um bom aluno?
Prof. José João - É um aluno que respeita por ser respeitado.
Jornalista -Se lhe pedisse para se auto-descrever utilizando apenas 5 palavras, quais é que escolheria?
Prof. José João - Justo, atento, competente, rigoroso e empenhado.
Jornalista -Veste roupa preta e usa cabelo comprido, em homenagem a Viriato e ao povo Lusitano?
Prof. José João - Não, é opção de vida.
Jornalista -Tem algum vício?
Prof. José João - Café.
Jornalista - Quais são os seus passatempos preferidos?
Prof. José João - Ler, ouvir música e andar de bicicleta.
Jornalista - Qual foi o brinquedo que lhe fez viver os melhores momentos da sua infância?
Prof. José João - Os legos.
Jornalista - Se fosse passar uns tempos numa ilha deserta, que livro, CD e filme levaria?
Prof. José João - Levaria filmes dos tempos romanos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Península Ibérica pré-romana

Os Lusitanos
Dos povos que habitavam a P.I., aqueles que mais se destacaram pela sua coragem e oposição ao domínio romano foram os Lusitanos.
Os Lusitanos habitavam na região da Lusitânia, que se situava, aproximadamente, entre os rios Douro e Tejo.
Os Lusitanos viviam em pequenas povoações, construídas no cimo dos montes para melhor se protegerem de possíveis ataques.
Viviam em casas redondas, feitas de pedra e cobertas de colmo (caule de nós salientes) ou giestas.
Eram pastores, por isso usavam lã para fabricar vestuário. Os homens andavam geralmente vestidos de preto e só as mulheres usavam roupas de cor. Ambos usavam os cabelos compridos, mas os homens prendiam-nos quando lutavam.
Na guerra, os guerreiros lusitanos utilizavam um pequeno escudo redondo que traziam pendurado ao pescoço, para poderem combater com as duas mãos. Quando necessitavam, pegavam no escudo para se protegerem. Usavam capacetes de couro e combatiam com um punhal.
Os Lusitanos ficaram conhecidos como guerreiros audazes (destemidos) e ferozes pelas armadilhas e emboscadas (ciladas) que preparavam aos inimigos.
Viriato foi o chefe lendário dos lusitanos durante nove anos, tendo sido assassinado por três dos seus soldados enquanto dormia, a mando dos Romanos.
Este herói está lembrado numa estátua na cidade de Viseu, como o primeiro dos portugueses.

                             Estátua de Viriato

A península Ibérica - local de encontro entre povos

As primeiras comunidades que habitaram a Península Ibérica eram caçadoras-recoletoras. Viviam da caça, pesca, recolha de frutos silvestres e de algumas raízes.
Eram nómadas, isto é, não estavam muito tempo fixas num mesmo local.
Deixavam-nos gravuras e pinturas nas paredes das grutas e mesmo ao ar livre: a arte rupestre.
Alguns milhares de anos mais tarde, o ser humano começou a praticar a agricultura e aprendeu a domesticar animais. Deixou de ser nómada e passou a ser sedentário.
A P.I. era habitada por um conjunto de povos que viviam em povoados dispersos entre si. Alguns desses povoados eram construídos em locais elevados, rodeados de muralhas chamados castros e citânias. Esses povos receberam influências de outros vindos de fora, nomeadamente os Celtas.

Celtas
Os Celtas chegaram à P.I. vindos do Centro da Europa e fixaram-se no Norte e Centro da P.I. Eram altos, de cabelo claro e pele clara. Já fabricavam objetos em ferro que utilizavam na agricultura e na guerra. Adoravam vários deuses: o deus da guerra; o deus da montanha …
Contactos com povos do Mediterrâneo
As riquezas naturais da P.I., como o ouro, a prata, e o cobre foram um fator de atracão de alguns povos que se dedicavam ao comércio, para viajarem até à P.I.. Estes povos trouxeram-nos os seus produtos, novas ideias e os seus conhecimentos.
Fenícios
Os Fenícios vinham de uma região bastante longínqua chamada Fenícia, localizada nos atuais Líbano e Síria. A sua principal atividade económica era o comércio. Deixaram-nos também o seu alfabeto. Com as suas 22 letras que se conjugavam em palavras, a escrita tornou-se acessível e fácil de aprender.
Gregos
Tal como os Fenícios, a sua principal atividade económica era o comércio. Um dos seus maiores contributos foi a introdução do uso da moeda nas trocas comerciais.
Cartagineses
Os Cartagineses eram originários de uma cidade do Norte de África chamada Cartago, perto da atual Tunísia. Um dos costumes mais importantes que nos deixaram foi a conservação dos alimentos através do sal.

Livro: “Falha de cálculo”

Com este livro conhecemos os génios que usaram a matemática no seu trabalho, nomeadamente: Pitágoras (filósofo, matemático e astrónomo); Aristóteles (filósofo e professor); Galileu (astrónomo, físico e matemático) e Albert Einstein (físico).
            Pitágoras é conhecido, principalmente, pela tábua de Pitágoras, pelo teorema de Pitágoras (H2=ca2+cb2) e pelas frases célebres: "Educai as crianças e não será preciso punir os homens” ; “Ajuda os teus semelhantes a levantar as suas cargas, mas não as carregues”; “Todas as coisas são números”.
Einstein tornou-se mundialmente famoso com a teoria da relatividade.     
            Também aprendemos que os números: 11, 202, 303… são capicuas(leem-se da mesma maneira da esquerda para a direita e da direita para a esquerda)e que a diferença horária entre Portugal e Tailândia é de 7 horas.       
                                         Tábua de Pitágoras

                                                                                               Trabalho coletivo

Resumo do livro “Graças e desgraças da corte de El-rei Tadinho

            Era uma vez um rei, chamado El-rei Tadinho, que vivia no reino das Cem Janelas, rodeado de conselheiros e ministros.
            Um dos conselheiros criou um decreto-lei, o qual dizia que quem matasse o dragão casaria com a filha do rei.
            O Dragão das Cinco Cabeças ficou muito zangado quando soube da noticia e foi  ter com o rei.
            El-rei Tadinho ficou muito assustado e prometeu ao dragão que a sua filha casaria com ele, no entanto, o rei não era casado, nem tinha filhos.
            O rei foi falar com a bruxa de estimação do reino para lhe pedir ajuda e para ela o livrar de mais um sarilho.
            A bruxa estava aborrecida, porque as salamandras e o mocho tinham fugido, a iguana tinha-se despedido e o gato preto estava doente e, como tal, mostrou pouca disponibilidade para ajudar o rei.
            No entanto, o rei convenceu-a a ir ate ao palácio para falar com o dragão.
            Quando o dragão chegou viu a bruxa e, pensando que era a filha do rei, pegou nela levou-a para o seu castelo.
            O rei publicou um anúncio no jornal para contratar uma nova bruxa.
            Apareceram milhares de bruxas, mas nenhuma serviu.
            Riquezas, uma fada, resolveu responder ao anúncio e, 2 anos depois, recebeu ordem para se apresentar no palácio real do reino das Cem Janelas.
            O rei gostou muito da fada, Riquezas-da-Sua-Avó, que por necessidades desta vida, se tornou bruxa. Casaram e tiveram 18 filhos, todos cheios de ideas iluminadas e extraordinárias.



                 


 
                                                                                        Texto coletivo



A família

A família 
É a melhor coisa do Mundo!
Cuida de nós e dá-nos carinho. 

A mãe limpa a casa
E faz a comidinha.
O pai ajuda a Mãe
E brinca connosco.

Os irmãos são fantásticos!
Juntos inventamos brincadeiras.
Às vezes zangamo-nos
Mas, no final tudo acaba bem.

Os avós contam-nos histórias
E ajudam-nos a crescer
Tomam conta de nós
E fazem-nos as “vontadinhas” todas.

Será que todas as crianças
 Têm uma família assim?


Trabalho coletivo

Reconto da lenda de Alcácer do Sal

             Conta a lenda, que quando D. Afonso Henriques tentou conquistar a vila, os Mouros fugiram, uns atiraram-se das torres, outros fugiram por abrigos subterrâneos e, com a pressa toda, ficou esquecida uma menina que mal sabia falar, mas sabia o seu nome, que era Almira. Esta menina foi criada como cristã e cresceu cheia de amor.
            Almira gostava muito de música e tinha muito jeito para a poesia. Aprendeu a tocar alaúde e quando juntava estes dois dons ganhava a qualquer trovador.
            No entanto, existia nela uma grande tristeza, por ter muitas saudades da sua família biológica e da qual nem sequer se lembrava.
            Certo dia um cavaleiro, D. Gonçalo, chegou a Alcácer em busca de serviço, como todos os outros, e quis conhecer a Almira.
            D. Gonçalo não era muito bonito, mas tinha uns olhos inesquecíveis e Almira nunca mais se esqueceu do dia em que ele apareceu.
            Almira apaixonou-se por D. Gonçalo e passou a cantar-lhe canções de amor.
            Diz-se então, que nas noites de luar, em Agosto, se ouvem os sussurros da velha muralha e que são os cânticos de Almira para D. Gonçalo, na noite em que este lhe respondeu também a cantar. D. Gonçalo também estava apaixonada por Almira, mas demorou algum tempo a confessar a sua paixão.

Fig. 1  Alaúde - é como uma guitarra em forma de pêra feito de madeira.

domingo, 13 de novembro de 2011

Visite Alcácer do Sal!

Alcácer do Sal é uma cidade que pertence ao distrito de Setúbal e é das mais antigas cidades da Europa.
Alcácer do Sal é a sede de um município de grandes dimensões, o segundo maior do País, subdividido em seis freguesias: Santa Maria do Castelo e Santiago (Alcácer do Sal), ComportaSanta Susana, São Martinho e  Torrão
Foi fundada pelos fenícios e segundo as inscrições gravadas em moedas poderia ter o nome de Keiton.
Os romanos chamavam-lhe Salácia. Salácia era um município tão importante que os seus habitantes tinham o privilégio de cidadãos de Roma.
Durante o domínio árabe foi capital da província de Al-Kassr.
O castelo, hoje uma pequena ruína, foi o mais forte da Península Ibérica, defendido por 30 torres de pedra com 25 m de altura cada uma e outra ao centro com 27 m de altura por 26 m de largura.
Este castelo foi muito difícil de conquistar.
D. Afonso Henriques conquistou-a em 1158. Depois foi reconquistada pelos mouros e, só no reinado de D. Afonso II, e com o auxílio de uma frota de cruzados, a cidade foi definitivamente conquistada em 1217.
           A poucos quilómetros da cidade de Alcácer encontra-se a Reserva Natural do Estuário do
 Sado.                    
               

O concelho de Alcácer do Sal destaca-se pelos seus produtos regionais, que resultam numa doçaria com características únicas e inigualáveis; desde o bolo real às tradicionais pinhoadas.

                       

Tradicionalmente, Alcácer do Sal é conhecida pelo trabalho dos seus correeiros (pessoas que fabricam ou comercializam correias ou outros produtos que utilizam couro como matéria-prima)  que utilizam o cabedal não só para produzir calçado, carteiras, malas ou samarras, mas também selas, selins e respectivas guarnições, arreios para cavalos e todo o tipo de apetrechos para caça.

 Locais de interesse:
Torrão – O encanto desta freguesia provém das ruas e das casas com enormes chaminés. Torrão recebeu foral manuelino em 1512. Terá sido berço de Bernardim Ribeiro, famoso poeta e escritor quinhentista.
                     
Comporta - Esta aldeia com crescente importância turística situa-se a pouca distância da costa oceânica. Destaca-se, nesta freguesia, a Carrasqueira, povoado de pescadores integrado na Reserva Natural do Estuário do Sado
                                            
Carrasqueira – As actividades destes habitantes dividem-se entre a lida da terra e a faina marítima. A última é uma das actividades tradicionais das populações estuarinas que maior expressão económica tem actualmente. Destaca-se o porto de pesca palafítico, construção única na Europa.
                                            
Santa Susana – Pequena aldeia de casas brancas a sobressair das searas e dos sobreiros.      
                                    
Herdade do Pinheiro – Constitui um exemplo de arquitectura e urbanismo populares, com casas brancas, ordenadas num conjunto equilibrado. Do alto do Monte do Pinheiro dá para ver uma grande parte do Estuário do Sado. Durante a época romana, existia nesta herdade um centro industrial de salga de peixe, considerado um dos mais importantes do Mediterrâneo Ocidental.
                                         
Abul - De fundação fenícia, é um edifício de orientação comercial, datado século VII – VI a.C..
                                          
Villa Romana de Santa Catarina de Sítimos – Estação arqueológica onde foram desenvolvidas escavações em 2006 e 2007, que revelaram uma piscina monumental e um santuário provavelmente dedicado à deusa Vénus. É possível efectuar visitas guiadas, com marcação prévia junto do Posto de Turismo ou do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
                                          
Curiosidades:
Estuário - Parte de um rio, próxima à sua foz no mar, onde a água doce se confunde com a salgada.

Rio Sado

O rio Sado é o maior rio totalmente português a sul do Tejo.
Corre de sul para noroeste.
Uma grande área do seu estuário está classificada como Reserva Natural do Estuário do Sado.
Nascente: Serra da Vigia.
Foz: Setúbal.
Extensão: Cerca de 130 km.
Principal localidade portuguesa por onde passa: Alcácer do Sal.
Principais afluentes: Rio Roxo, Rio Figueira, Rio Odivelas, Rio Xarrama, Rio Alcáçovas, Rio São Martinho, Rio Marateca, Rio Campilhos, Rio Alvalade, Rio Corona e Rio Arcão.

O porto de pesca palafítico tem milhares de estacas de madeira, espetadas na vertical, no lodo ou na água, que suportam as tábuas de madeira, colocadas na horizontal, que fazem a plataforma do cais. O cais principal tem cerca de 300 metros e tem várias ramificações com 10 a 30 metros. O polvo é pescado em potes de barro (alcatruz), previamente lançados no rio e depois recolhidos.
                                Carrasqueira - Porto palafitico, armazém ao ar livre de equipamento de pesca  = Palafitte port (pile dwellings), Outdoor storage of fishing equipment


                                                        Trabalho de pesquisa realizado por:
                                                           Beatriz Faria e Diogo Anastácio

A cegonha-branca comunica com um característico bater do bico

          
Depois de lermos o livro, "Uma cegonha em apuros", da nossa escritora preferida, Margarida Fonseca Santos, fizemos um trabalho de pesquisa na BE/CRE sobre a cegonha-branca.

A cegonha-branca

A cegonha-branca  tem uma plumagem branca e preta, um grande pescoço, pernas longas e um bico comprido e avermelhado ,que bate de uma forma muito característica para comunicar com outras cegonhas. Tem também um elevado tamanho de envergadura, ou seja,a distância entre as extremidades das asas abertas pode chegar aos 2,2 metros.
As cegonhas preferem zonas abertas na paisagem para se alimentarem e construírem os ninhos e procuram campos agrícolas ou zonas de águas pouco profundas para caçar. A sua dieta alimentar inclui anfíbios (rãs, sapos, salamandras e tritões), peixes (de água doce), répteis (principalmente cobras e lagartixas) e invertebrados (na sua maioria insectos como gafanhotos e escaravelhos; crustáceos como o lagostim; e alguns moluscos, como as lesmas e os caracóis). Sendo uma ave oportunista, pode ainda predar outras de pequeno porte (geralmente crias ou animais doentes) e pequenos mamíferos (ratos e musaranhos).
As cegonhas-brancas gostam de fazer o ninho no topo das árvores ou dos edifícios.
A cegonha-branca é uma ave migradora, que faz viagens bastante longas entre dois continentes: Europa e África. Durante os meses de calor, migra de África para a Europa, com o fim de se reproduzir; regressa ao continente africano, quando as temperaturas europeias começam a descer. Existem, contudo, alguns indivíduos que permanecem durante todo o ano em países europeus com um clima mais ameno, como é o caso de Portugal.
Actualmente é uma espécie protegida por leis nacionais e internacionais, nomeadamente ao abrigo das Convenções de Berna e Bona e da Directiva Aves.
                                         André Fróis e João Matos