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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Hino da Fruta

Heróis da Fruta


APCOI revela resultados preliminares da 1ª edição do projecto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável»

APCOI aumenta consumo de fruta nas escolas em 26%

A APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil apresentou hoje os resultados preliminares da 1ª edição do projecto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» que envolveu no total 27.094 alunos de 1377 turmas de 546 jardins de infância e escolas básicas do 1º ciclo num programa educativo de intervenção motivacional com o objectivo de incentivar as crianças a consumir mais fruta diariamente, contrariando a actual estatística nacional deste consumo que é de apenas 2%.

6980 crianças de 352 turmas reportaram o seu consumo diário de fruta durante a participação neste projecto, contabilizando no total 158.654 porções de fruta ingeridas por esta amostra de alunos ao longo das 6 semanas consecutivas da intervenção motivacional. Em média, cada criança ingeriu 23 porções de fruta. Por cada fruta consumida no lanche, as crianças receberam estrelas de mérito, como recompensa imediata pelo comportamento saudável que assinalaram no «Quadro de Mérito dos Heróis da Fruta» da sua turma.

Além disso, os alunos reforçaram a importância da fruta na alimentação diária através de várias actividades e fichas de trabalho implementadas localmente pelos professores e educadores que abordaram entre outros temas a importância de consumir fruta diariamente na quantidade certa pelo inúmeros benefícios para a saúde, a exploração do consumo nas mais variadas formas e cores e valorização do consumo da fruta da época, de produção nacional e biológica.

«Estamos ainda a fazer um apuramento dos dados reportados, mas já verificámos que houve um aumento efectivo de 26% no consumo diário de fruta pelas crianças envolvidas neste projecto, em relação ao consumo que existia nestas turmas, antes da intervenção. Estes resultados são apenas a confirmação do feedback que já nos tinha chegado informalmente por parte dos professores e educadores, constituindo deste modo mais um estímulo para toda a equipa que organiza esta iniciativa e que já anseia pela próxima edição do projecto que chegará com o novo ano lectivo» afirma Mário Silva, presidente e fundador da APCOI.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Uma gaivota voava

Medley Canções de Abril

Revolução dos Cravos - 38º aniversário


25 de Abril de 1974
  •  Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.
    Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"?
  •  Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente.

    Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.
  • Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!
  •  O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!
  • Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
    António de Oliveira Salazar
  •  Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos?

    Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.
  •  Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.
  • Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.

  •  Sabias que os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia que o nosso País estava "orgulhosamente só".

    Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política.

    Marcelo Caetano 
  • A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".
  •  Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.
    O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.

  • As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.

  • Sabias que para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.
  •  Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer...
www.junior.te.pt

sábado, 21 de abril de 2012

22/abril - Dia do Planeta -"O Planeta Azul em que eu gostaria de viver"

                                                    João Matos

                                         Beatriz Faria

                                         João Padeiro

                                                    Diogo Fernandes


                                          Miguel Silva      



                                          Sofia Sousa

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A princesa e a ervilha

Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa — mas tinha de ser uma princesa verdadeira. Por isso, foi viajar pelo mundo fora para encontrar uma, mas havia sempre qualquer coisa que não estava certa. Viu muitas princesas, mas nunca tinha a certeza de serem genuínas havia sempre qualquer coisa, isto ou aquilo, que não parecia estar como devia ser. Por fim, regressou a casa, muito abatido, porque queria uma princesa verdadeira.
Uma noite houve uma terrível tempestade; os trovões ribombavam, os raios rasgavam o céu e a chuva caía em torrentes — era apavorante. No meio disso tudo, alguém bateu à porta e o velho rei foi abrir.
Deparou com uma princesa. Mas, meu Deus!, o estado em que ela estava! A água escorria-lhe pelos cabelos e pela roupa e saía pelas biqueiras e pela parte de trás dos sapatos. No entanto, ela afirmou que era uma princesa de verdade.
— Bem, já vamos ver isso — pensou a velha rainha. Não disse uma palavra, mas foi ao quarto de hóspedes, desmanchou a cama toda e pôs uma pequena ervilha no colchão. Depois empilhou mais vinte colchões e vinte cobertores por cima. A princesa iria dormir nessa cama.
De manhã, perguntaram-lhe se tinha dormido bem.
— Oh, pessimamente! Não preguei olho em toda a noite! Só Deus sabe o que havia na cama, mas senti uma coisa dura que me encheu de nódoas negras. Foi horrível.
Então ficaram com a certeza de terem encontrado uma princesa verdadeira, pois ela tinha sentido a ervilha através de vinte edredões e vinte colchões. Só uma princesa verdadeira podia ser tão sensível.
Então o príncipe casou com ela; não precisava de procurar mais. A ervilha foi para o museu; podem ir lá vê-la, se é que ninguém a tirou.
Aqui têm uma bela história!

Hans Christian Andersen

Texto recolhido em http://guida.querido.net